Postada em 02/03/2021 às 18:09
Por Júlia Biude
Comecei a falar aqui de crise usando o exemplo da Karol Conká, mas a verdade é que toda empresa precisa estar pronta para diagnosticar uma possível crise e a resolve-la da melhor forma possível.
Em outras palavras, essa é uma metodologia que procura minimizar, reduzir ou reverter as consequências de algum problema, que pode abalar a imagem da Organização e trazer sérios problemas econômicos.
O primeiro passo é definir o problema e levantar todos os dados possíveis sobre ele. Depois é preciso centralizar todas as informações. Utilize sempre um porta-voz e um meio de comunicação oficial. Dessa forma evita-se dados desencontrados.
Seja sempre claro e mostre sempre o que está sendo apurado e averiguado. O silêncio pode ser entendido como descaso. Mantenha sempre uma comunicação com os afetados. Demonstre preocupação genuínas, ouça suas queixas e esclareça as dúvidas. Prepare a Área de Atendimento para responder as questões sobre a crise.
Por último, enquanto lida com a crise, mantenha a rotina de trabalho, pois a normalidade traz estabilidade e segurança.
Um exemplo que deu certo
Em agosto de 2016, A Vigilância Sanitária notificou a Itambé após uma criança de dois anos morrer ao ingerir o achocolatado Itambézinho. O evento e os boatos que surgiram na internet colocaram todo o setor em alerta.
Diante da situação, a empresa foi rápida e exemplar. No mesmo dia em que recebeu a notificação, colocou todas as informações em seus canais e mostrou que estava em contato com as autoridades sanitárias e regionais.
A marca foi transparente em todo o período. Após a solução do caso, o presidente fez uma gravação em vídeo para falar sobre o acontecido. Ele lamentou o crime ocorrido com a criança - já que o achocolatado dado a ela havia sido envenenado - em seguida, aradeceu aos envolvidos que ajudaram a solucionar a situação e ressaltou a importância da ética e transparência.
Gestão de crise faz a diferença na empresa.